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Inclusão, Respeito e Diversidade

Hoje em dia é comum ouvirmos falar em inclusão escolar, educação inclusiva, necessidades especiais, educação especial, exclusão. Isso porque a educação inclusiva, no atual momento, vive uma dinâmica vantajosa de transformação. Atualmente a educação vem rompendo barreiras, derrubando antigos paradigmas e formulando novos conceitos sobre o que é educar e qual sua finalidade.

A educação inclusiva é antes de qualquer outra denominação, uma questão de direitos humanos, aprender a respeitar os direitos dos outros, a conhecer, a conviver e interagir, a aprender com o outro, a ensinar, a compartilhar os conhecimentos, tudo isso no dia a dia. Será que já somos capazes de realizar cada ação dessas dentro de uma esfera educacional? A ideia de uma sociedade inclusiva se fundamenta numa filosofia que reconhece e valoriza a diversidade, como característica inerente à constituição de qualquer sociedade.

A diversidade é norma da espécie humana: seres humanos são diversos em suas experiências culturais, são únicos em suas personalidades e são também diversos em suas formas de perceber o mundo. Seres humanos apresentam, ainda, diversidade biológica. Algumas dessas diversidades provocam impedimentos de natureza distinta no processo de desenvolvimento das pessoas (as comumente chamadas de "portadoras de necessidades especiais").

Sempre que um novo grupo se forma, cada membro desse grupo precisa se sentir aceito, integrado e valorizado por aqueles aos quais se junta. Cada um procura o seu lugar, tentando estabelecer limites de sua participação no grupo - o que vai dar de si, como se mostrará, qual o seu papel, só a partir daí que se passa a conviver e partilhar as experiências, aprendizagens, conhecimentos, alegrias, tristezas e tudo que se insere na circunferência escolar, efetivando a inclusão de uma maneira abrangente e real.

Devemos aprender sobre como viver com a diversidade, como aceitar as diferenças individuais e como fazer com que elas nos beneficiem a todos. Precisamos abrir nossos olhos para a diferença, no sentido de respeitá-las, acreditando que todos têm direito de participar ativamente da sociedade, contribuindo de alguma forma para o seu desenvolvimento. Nessa convicção, indivíduos antes desvalorizados poderão ter a oportunidade de mostrar não só suas limitações, mas também suas habilidades.

Se realmente queremos uma sociedade justa e igualitária, em que todas as pessoas tenham valor e direitos iguais (respeitadas as diferentes necessidades), precisamos reavaliar a maneira como agimos, pensamos e falamos em nossas famílias, em nossas escolas, enfim, em todos os nossos grupos sociais, para proporcionar a todos os indivíduos oportunidades de expressão e afirmação.

Temos que ter sempre em mente que a sociedade somos todos nós. Ou seja, se este movimento começar em você, entre seus irmãos, seus amigos, seus colegas de trabalhos, os membros da sua comunidade, ele pode se tornar poderoso, ele contagia e atinge muitos, fazendo a diferença.

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